A voz silenciosa da Consciência
- Paula Sousa
- 2 de out. de 2016
- 1 min de leitura
Um dos nossos maiores equívocos é assumir a nossa própria mente como nossa inimiga. Não há necessidade de empreender qualquer ação contra a mente. Primeiro, quem o fará? Será a mente contra a própria mente, a mente a lutar com ela mesma. É um jogo perigoso, que pode inclusive conduzir-nos a estados de loucura. Não há nada de errado com a mente. Os processos da mente podem ser bastante úteis. A mente é na realidade algo extraordinariamente poderoso e complexo, uma verdadeira obra-prima.
Então desfrute dela, sabendo usá-la quando necessário e sabendo observá-la e distanciar-se sempre que preciso. Observe os sonhos que a mente tece, a imaginação, a memória, as projeções. Fique distante, observe e a pouco e pouco algo parece fazer-se ouvir. Quando mais profunda se tornar a sua consciência, mais profunda se torna a presença no Agora, que vai surgindo através de pequenos hiatos entre pensamentos a que podemos chamar estado de não mente.
E a pouco e pouco, toda a existência se torna transparente e tão mais fácil fica ouvir a voz silenciosa da Consciência.
“Não busque a verdade. Apenas pare de cultivar opiniões.” Ditado Zen
Retiro de YOGA, SOM E LIBERTAÇÃO 21-23 Outubro na Biovilla Plamela
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